O Lisboa Mistura agradece a todos os artistas, projectos musicais, técnicos, managers e produtores que participaram nesta edição de 2022.

O Lisboa Mistura agradece-lhes ainda terem sobrevivido à crise extra pandémica que os deixou sem apoios e sem opções e proteção ao nível profissional: obrigado amigos por não terem desistido e por continuarem a lutar para mostrar a vossa arte! Agora devemos continuar a lutar por dignificar a nossa profissão. Sem esse indispensável trabalho de todos, nalguns casos trabalho invisível para o público, não teria havido Lisboa Mistura. O Lisboa Mistura só existe porque os técnicos fazem o seu trabalho altamente especializado pelo qual deviam ser muito mais respeitados.

Agradecemos o empenho e a dedicação da EGEAC, nomeadamente da Paula Nunes e a sua equipa, para coordenar e apresentar este acontecimento que é o Lisboa Mistura: orgulhamo-nos de estar convosco numa parceria de 16 anos sem protagonismos estéreis que tem dado frutos extraordinários. Sabemos que ainda podemos melhorar mas essa é a beleza de ter a vossa colaboração exigente e generosa.

Em último lugar, porque é onde nos pomos singelamente neste processo, quero agradecer à Equipa da Associação Sons da Lusofonia pela entrega e capacidade de pôr o Lisboa Mistura de pé em tão curto espaço de tempo. Tenho que, por inevitável justiça, salientar o trabalho, simpatia, organização, dedicação e constante boa energia da Inês Lobo por ser uma excelente produtora. Depois agradecer a dedicação e empenho constantes da Catarina Fernandes, que fez assessoria à produção, e a sua capacidade de trabalhar em várias frentes em simultâneo. Ainda agradecer à Lia Mei, pela simpatia e ajuda na produção do Lisboa Mistura.

Um agradecimento especial ao André Fernandes e Francisco Rebelo, que coordenaram o projecto JAZZOPA ao longo dos últimos meses, que permitiram uma apresentação única no Lisboa Mistura com os convidados Beware Jack e TILT. A qualidade artística de todos os integrantes deste projecto é notável e o vosso trabalho inspirou um momento único no nosso palco.

E ainda um agradecimento especial novamente ao Francisco Rebelo, que coordenado com a sua equipa, coordenou projecto OPA - Oficina Portátil de Artes, e nos ofereceu mais um concerto memorável revelando novos artistas para a cena nacional. O concerto OPA teve uma qualidade extraordinária e trouxe mais esperança quando todos precisamos tanto dela.

Um agradecimento também ao Eduardo Lala, Mateja Dolsak e Hugo Menezes, que ao longo dos últimos meses têm vindo a desenvolver um trabalho incansável na coordenação da Orquestra de Percussão e Sopros, e que apresentaram pela primeira vez no Lisboa Mistura que a música e as artes podem e devem ser para todxs!

Um agradecimento ao André Imenso e à Ana Abrantes por terem coordenado os dois encontros desta edição e por terem levado convidadxs tão especiais.

Por fim agradecemos a todos os que nos foram ver e ouvir até ao Museu de Lisboa - Palácio Pimenta. Notou-se uma empatia do público com os artistas que mostra que a comunidade artística tem uma base de apoio popular que precisa de crescer. Agora é necessário reformular O Lisboa Mistura e a Cultura em geral no pós pandemia e aprender com as lições destes tempos tão duros e tão deprimentes para os artistas, técnicos e agentes culturais. Temos que ser mais sustentáveis e trabalhar mais perto das comunidades.

Voltaremos em breve!